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Decepções

Não somos poucos  os que nos tornamos pessoas amargas, indiferentes ou frias, por causa de decepções que afirmamos ter sofrido aqui ou ali, envolvendo outras pessoas. A decepção foi com o amigo a quem recorremos num momento de necessidade e não encontramos  o apoio esperado.  Foi com o companheiro de trabalho que nos constituía modelo, parecia perfeito e o surpreendemos em um deslize. Tais decepções devem nos remeter a exames melhores das situações. Decepcionarmo-nos com pessoas que estão no Mundo, sofrendo as nossas mesmas carências e tormentos não é muito real. Primeiro, porque elas não nos pediram para assinar contrato ou compromissos de infalibilidade para conosco.  Segundo, porque o simples fato de elas transitarem na Terra, ao nosso lado, é o suficiente para que não as coloquemos em lugares de especial destaque, pois todas têm seu ponto frágil e até mesmo seus pontos  sombrios. A nossa decepção, em realidade, é conosco mesmo, pois nos equivocamos 

Ho´oponopono... sempre uma bênção

  Ho´oponopono...sempre uma bênção... ::  Rubia A. Dantés  :: Todos temos problemas de relacionamento, com a família, os amigos, companheiros... e isso faz com que nos afastemos de pessoas que gostamos muito delas, mas que em algum ponto existe um conflito que não conseguimos superar... que torna essas relações motivo de grande sofrimento Existem muitas coisas que nos ajudam a passar por esse tipo de problema que a vida nos apresenta, mas o Ho'oponopono, para mim, tem um lugar muito especial entre essas muitas coisas... porque, além de ser extremamente simples e poderoso... é algo que muda dentro da gente a forma como olhamos para tudo, a partir de então. Os conflitos não deixam de existir... a diferença é que passamos a olhar de forma diferente, ao assumirmos responsabilidade. Se a culpa é do outro, fica muito mais difícil solucionar os problemas, do que quando sabemos que... tudo que atraímos para a nossa realidade é de nossa responsabilidade. O problema deixa de ser só m

VISTA CANSADA

Acho que foi o Hemingway quem disse que olhava cada coisa à sua volta como se a visse pela última vez. Pela última ou pela primeira vez? Pela primeira vez foi outro escritor quem disse. Essa ideia de olhar pela última vez tem algo de deprimente. Olhar de despedida, de quem não crê que a vida continua, não admira que o Hemingway tenha acabado como acabou. Fugiu enquanto pode do desespero que o roía – e daquele tiro brutal. Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver. O diabo é que, de tanto ver, a gente banaliza o olhar. Vê não vendo. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio. Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um

SER FELIZ

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,  mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.  E que posso evitar que ela vá a falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e  se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar  um oásis no recôndito da sua alma . É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um 'não'. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo... (Fernando Pessoa) (Lisboa, 13 de Junho de 1888 - Lisboa, 30 de Novembro de 1935) 1ª imagem de www.fotosdahora.com.br, 2ª imagem pesquisada na web, havendo direitos autorais, favor nos avisar p

AMOR MAIÚSCULO

Um homem bastante idoso procurou uma clínica para fazer um curativo em sua mão ferida, dizendo-se muito apressado porque estava atrasado para um compromisso. Enquanto o tratava, o jovem médico quis saber o motivo da sua pressa e ele disse que precisava ir a um asilo tomar o café da manhã com sua mulher que estava internada lá há bastante tempo. Sua mulher sofria do “Mal de Alzheimer” em estágio bastante avançado. Enquanto terminava o curativo, o médico perguntou-lhe se ela não ficaria assustada pelo fato dele estar atrasado.  - “Não, disse ele. Ela já não sabe quem eu sou. Há quase cinco anos ela nem me reconhece...”  Intrigado o médico lhe pergunta: - “Mas se ela já nem sabe quem o senhor é, porque essa necessidade de estar com ela todas as manhãs?” O velho sorriu, deu uma palmadinha na mão do médico e disse:  - “É verdade... ela não sabe quem eu sou, mas eu sei muito bem QUEM ELA É”     Enquanto o velhinho saía apressado o jovem médico sorria emocionado e p

O Grande Paradigma

Em tempos de Inquisição medieval, uma jovem moça está prestes a ser lançada do alto de uma ponte. São tempos medievais, e a morte é o destino certo de todos aqueles que não se alinham com os dogmas impostos pela Igreja Católica. Na sentença acusatória são apontados como hereges, praticantes de bruxaria, ou simplesmente seguidores de outra crença que não o catolicismo.  Mais terrível do que qualquer episódio da história humana até então, a Inquisição enterrou a Europa sob um milênio de trevas,deixando um saldo de incontáveis vítimas de torturas e perseguições. No chamado “auto-de-fé”, o inquisidor fazia pública a sentença, – um ritual de penitência pública, uma cerimônia de humilhação daqueles condenados por heresia. Em tais ocasiões, espectadores de todas as partes do reino lotavam as praças, – em sua maioria, vibravam.  A iminente queda no vazio. A fragilidade do corpo diante de um cruel destino. O destino mais frequente daqueles julgados culpados era a

PARAQUEDAS

HISTÓRIA CURTA... Charles Plumb, era piloto de um bombardeiro na guerra do Vietnã. Depois de muitas missões de combate, seu avião foi derrubado por um míssil. Plumb saltou de pára-quedas, foi capturado e passou seis anos numa prisão norte-vietnamita. Ao retornar aos Estados Unidos, passou a dar palestras relatando sua odisséia e o que aprendera na prisão. Certo dia, num restaurante, foi saudado por um homem: “Olá, você é Charles Plumb, era piloto no  Vietnã e foi derrubado, não é mesmo?"  “Sim, como sabe?", perguntou Plumb. “Era eu quem dobrava o seu pára-quedas. Parece que funcionou bem, não é verdade?"  Plumb quase se afogou de surpresa e com muita gratidão respondeu: "Claro que funcionou, caso contrário eu não estaria aqui hoje."  Ao ficar sozinho naquela noite, Plumb não conseguia dormir, pensando e perguntando-se:  Quantas vezes vi esse homem no porta-aviões e nunca lhe disse Bom Dia? Eu era um piloto arrogante e ele um simples