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Parábola da Rã Cozida

Um resumo de vida e sabedoria que cada um poderá plantar no próprio jardim, para colher de seus frutos. Da alegoria da Caverna de Platão a Matrix, passando pelas fábulas de La Fontaine, a linguagem simbólica é um meio privilegiado para induzir à reflexão e transmitir algumas idéias. Olivier Clerc * , nesta sua breve história, através da metáfora, põe em evidência as funestas conseqüências da não consciência da mudança que infecta nossa saúde, nossas relações, a evolução social e o ambiente. História da rã que não sabia que estava sendo cozida. Imagine uma panela cheia de água fria, na qual nada, tranquilamente, a pequena rã. Um pequeno fogo é aceso embaixo da panela, e a água se esquenta muito lentamente. Pouco a pouco, a água fica morna, e a rã, achando isso bastante agradável, continua a nadar, a temperatura da água continua subindo... Agora, a água está quente mais do que a rã pode apreciar; ela se sente um pouco cansada, mas, não obstante isso, não se amedronta. Agora, a água

O Amor que Tenho é o que Dou

“No seu início, o homem não tem senão instinto; mais avançado e corrompido, só tem sensações; mais instruído e purificado, tem sentimentos; e o ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas este sol interior...” (O Evangelho Segundo o Espiritismo,Cap. XI, ítem 8) Somente se dá aquilo que se possui. Como, pois, exigir amor de alguém que ainda não sabe amar? Como requisitar respeito e considerações de criaturas que não atingiram o ponto delicado do sentimento que é o amor? Quem dá afeto recolhe a felicidade de ver multiplicado aquilo que deu, mas somente  damos de conformidade com aquilo de que podemos dispor no ato da doação. Há diversidades de evolução no planeta. Homens mal saídos da primitividade campeiam  na sociedade moderna, ensaiando os primeiros passos do instinto natural para a sensibilidade amorosa. Eis aqui uma breve relação de sintonias comportamentais que aparecem nas criaturas, confundindo o amor que liberta e deseja o bem da outra

POR QUE AS PESSOAS GRITAM?

Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta aos seus discípulos: “Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?” “Gritamos porque perdemos a calma”, disse um deles. “Mas, por que gritar quando a  outra pessoa está ao seu lado?” Questionou novamente o pensador. “Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça”, retrucou outro discípulo. E o Mestre volta a perguntar: “Então não é possível falar em voz baixa?” Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador. Então ele esclareceu: “Vocês sabem por que se grita com uma pessoa quando se está aborrecido?” O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecida estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância. Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê? Po

Chamo-me AMOR!

Quando o desalento te invadir a alma e as lágrimas te aflorarem aos olhos,  busca-Me. Eu sou Aquele que sabe sufocar-te o pranto e estancar-te as lágrimas. Quando te julgares incompreendido pelos que te circundam, e vires que em torno a indiferença recrudesce, acerca-te de Mim. Eu sou a Luz, sob cujos raios se aclaram a pureza de tuas intenções e a nobreza de teus sentimentos.  Quando  te extinguir o ânimo, as vicissitudes da vida, e te achares na iminência de desfalecer, Chama-me.  Eu sou a Força, capaz de remover-te as pedras dos caminhos e sobrepor-te às adversidades do mundo.  Quando, inclementes, te açoitarem os vendavais da sorte, e já não souberes onde reclinar a cabeça, corre para junto de Mim.  Eu sou o Refúgio, em cujo seio encontrarás guarida para o teu corpo e tranqüilidade para o teu espírito.  Quando te faltar a calma, nos momentos de maior aflição,e te julgares incapaz de conservar a serenidade de espírito, invoca-me.  Eu sou a Paciência, que te faz vencer os tr

CARIDADE

Para muita gente a Caridade é dar esmolas.  Para outros, até mesmo jogar um pão velho e duro do terraço ou varanda, podendo causar lesões no pedinte. Mas eis a essência da caridade dita por quem entende. Caridade é, sobretudo , amizade. Para o triste é a palavra consoladora.. Para o mau é a paciência com que nos compete ajudá-lo. Para o desesperado é o auxilio do coração. Para o ingrato é o esquecimento. Para o enfermo é a visita pessoal. Para o estudante é o concurso do aprendizado. Para a criança é a proteção construtiva. Para o inimigo é o silencio. Para o amigo é o estimulo. Para o transviado é o entendimento. Para o orgulhoso é a humildade. Para o preguiçoso é o trabalho sem imposição. Para o impulsivo é a serenidade. Para o leviano é a tolerância. Para o maledicente - é o comentário bondoso. Para o deserdado da Terra - é a expressão de carinho. Para o colérico é a calma. Para o velho é o braço irmão. Para o ignorante é o ensino despretensioso. Para o faminto é o prato d

A Cura através do Perdão

(...) O nosso principal problema é o ressentimento, a censura, é temer os outros e não se dispor a se amar ou a se aceitar. (...) Acredito, firmemente que, para nos amarmos, temos que começar eliminando a censura. Não devemos nunca nos censurar por coisa alguma. A censura nos prende ao pensamento com o qual estamos tentando romper. Se você compreender isso e se tratar com carinho, vai começar a se libertar desse pensamento. Considere todos os acontecimentos de sua vida e todos os seus atos como oportunidades de aprendizagem e de crescimento. É sempre possível reparar uma ofensa e pedir perdão, mesmo que a pessoa ofendida não esteja mais presente. Mande sua luz para ela e diga-lhe em pensamento que você não gostaria de ter feito o que fez. E siga em frente, procurando acertar e dar mais amor, mesmo sabendo que, por ser humano, vai voltar a errar. Também é importante se libertar do passado e dispor-se a perdoar. O amor é sempre a resposta para a cura e para a saúde, e o caminho para o

Bondade Amorosa

Uma palavra bondosa pode aquecer três meses de inverno. (Provérbio Chinês) Pratique a bondade amorosa com todos – inclusive com você mesmo. (…) Descobri que a melhor coisa é nunca dizermos algo sobre alguém que não pudéssemos dizê-lo face a face. Para cada pessoa que encontrarmos, escolha a melhor coisa que poderia dizer sobre ela, que seja verdade. E, então, diga-a. Se precisar dar a sua opinião, procure fazê-lo de uma maneira que ajude a pessoa, e que não a fira, e faça-o de uma forma construtiva e não condenatória. Existe uma lenda hasídica maravilhosa que ensina essa lição. Um rabino muito reverenciado tinha o hábito de convidar amigos e estudantes para a sua ceia de Sabath. Numa dessas ocasiões, um indivíduo estranho e malvestido entrou na sala e sentou-se. Os estudantes do rabino olharam com ar de superioridade quando este tirou do bolso um grande rabanete. O rabino parecia não perceber a mastigação ruidosa que acontecia no outro extremo da mesa. Finalmente, um dos estudantes