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Amor não exigente

Amigos, seguidores e visitantes, Ando um tanto ausente e prolongarei minha ausência por mais umas semanas. Peço desculpas a todos por tê-los visitado pouco ultimamente, bem como não comentar nos seus blogs e retribuir as visitas. Por motivos pessoais não estou na ativa da blogosfera. O meu muito obrigada pelas visitas, comentários e carinho. Para demonstrar o meu respeito e estima por todos vocês, deixo aqui trechos de uma poesia de Fátima Irene: Amor não exigente É sublime amar assim, Sem poder se ver. É o amor manifesto Com outra expressão. É sublime amar assim, sem nada querer. Talvez seja esta uma legítima afeição. Não nos pertencemos e no entanto, nos temos. Nada esperamos (...) Mas, lá no cerne do que queremos, sobrevive a tênue esperança de que ainda nos veremos. São longínquas esperanças, remotos anseios... mas não temos vivido destes devaneios? Quando o amor é grande a gente não esquece (...) “É que o coração tem razões, que a própria razão desconhece”. Essa é a maneira que en

Família

Vou começar essa “historinha” com uma pergunta: Você sabe o que significa família em inglês? Se você não sabe leia até o fim para encontrar a resposta; se sabe, ao menos relembre os valores e diga aos seus familiares o quanto você os ama. Tropecei em um estranho que passava e lhe pedi perdão. Ele respondeu: “Desculpe-me, por favor; não a vi”. Fomos muito educados, seguimos nosso caminho, nos despedimos. Mais tarde, estava em casa a cozinhar e meu filho veio muito perto de mim. Ao me virar quase esbarro nele, imediatamente, gritei com ele; que se retirou sentido, sem que eu notasse quão duro que lhe falei. Ao deitar-me Deus (ou minha consciência) me disse suavemente: “Tratastes a um estranho de forma cortês. Mas destratastes o filho que amas. Vá à cozinha e encontrarás umas flores que ele cortou e te trouxe; rosas, amarela e azul. Ele estava calado para te entregar a surpresa e ao magoá-lo você não viu as lágrimas que chegaram a seus olhos”. Senti-me miserável e comecei a chorar. Suavem

Somos Luz

O Divino Escultor esculpiu nossa imagem-forma na Luz. Sorrindo, Ele disse dentro de cada espírito: “Você ocupará muitas formas na existência, terá vários rostos e corpos, de cores e formatos diferentes, mas a sua verdadeira face é a da Luz”! Porém, o tempo passou, e nos identificamos com as diversas formas não só físicas, mas, também, com aquelas mentais e emocionais. Passamos a viver e agir nas formas, mas sem sentir o Espírito em nós. Passamos a viver de forma vazia, sem sentido e sem profundidade. Apegamo-nos demais às formas moldadas e condensadas nas energias da natureza, e mesmo quando elas se desgastam, e o seu uso não é mais possível, ficamos meio perdidos, e chorando sobre a referência externa com a qual nos identificávamos tanto. Foi por isso que o sábio Jesus disse: “Deixem que os mortos enterrem os seus mortos”! O Rabi estava certo: Quem anda com o espírito entorpecido nas ilusões sensoriais do mundo e acha que é só isso que existe, na verdade está morto de raciocínio, per

Declaração de Amor

Eu te amo do amanhecer ao anoitecer e mesmo quando durmo, ainda te amo. Eu te amo nas três dimensões, nas quatro luas, nos quatro elementos, nas quatro estações, nos quatro pontos cardeais. Eu te amo nos cinco sentidos, nas sete cores do arco-íris, nas sete notas musicais, nos doze signos do zodíaco, em tudo o que existe eu te amo cada vez mais. Eu te amo na procela e na calmaria, em todos os Josés e Marias, nos infantes, não anciões, nos amigos, inimigos e irmãos... eu te amo em toda a criação. Eu te amo no caos aparente ou na mais perfeita estrutura... eu te amo como o próprio criador ama a sua criatura. Eu te amo no vento que vem do norte, na linha do horizonte, na pequena fonte, nas nuvens grávidas de chuva... eu te amo nos meus dias nefastos e nos meus dias de sorte. Eu te amo na árvore frondosa, na montanha majestosa, na pedra preciosa, nas miríades de estrelas do universo... eu te amo no pequeno átomo, na imponderável constelação, eu te amo para além de qualquer humana compreens

Crescendo com os erros e acertos

Quando paramos para olhar tudo o que temos feito das nossas vidas; Vemos e avaliamos o que fizemos de certo ou de errado, Aperfeiçoamos o que é certo, e tiramos proveito do que fizemos de errado, Só não podemos repetir os erros, Porque na vida as renovações são constantes, mas as oportunidades são únicas. E nada nessa vida acontece por um passe de mágica. Não! Os caminhos são escolhidos e traçados por nós mesmos. Em cada momento triste que nos acontece, sempre podemos ver no fundo uma fagulha brilhando que pode acender a qualquer momento, transformando-se na mais fascinante luz... É daí que vem a força, a coragem, a certeza de que se pode lutar, acertar e esperar por um dia melhor, por um momento feliz, um sorriso iluminado e por um grande amor... Simone Anjos

A velha casa

A velha casa onde morei, me acolheu, o seu teto abrigou-me da chuva e do sol, suas paredes protegeram-me do frio e do calor. Suas janelas permitiram entrar o ar para refrescar-me, o seu assoalho frio deixou-se pisar por anos, e nunca reclamou. Suas paredes guardam segredos jamais revelados, o seu quarto me esquentou nas noites frias de inverno, quando chorei na solidão... e nas noites quentes , quando, apaixonadamente, entreguei-me aos gemidos de prazer. A sua varanda viu olhares de cobiça e admiração, a sua porta se abriu para os amigos e a sua sala acolheu inimigos. A velha casa já presenciou de tudo o que podia; A velha casa já viu nascer e morrer... A velha casa já viu: a dor, a alegria e o amor... Simone Anjos Em um momento de nostalgia... Imagem: http://www.dreamstime.com/house-imagefree

O homem que não sabia rezar.

Essa é uma história que autora Fátima Irene ouvia quando criança. Conta-se que um velho circense, após ter sido despedido do circo ao qual dedicara toda a sua vida como malabarista, vagueou sem rumo à procura de quem lhe desse emprego e abrigo. Não era fácil, afinal não desenvolvera outras habilidades, não era mais jovem, tampouco sabia ler e escrever. Após muitos meses perambulando e já doente, bateu à porta de um Mosteiro, encontrando a caridade dos monges que o recolheram e dele cuidaram até que sarasse. Sua tarefa passou a ser cuidar do jardim, o que ele foi aprendendo com algum esforço. Todavia, algo o incomodava. Ao observar a rotina dos religiosos, os cantos, as orações em Latim, sentia-se triste por não poder acompanhá-los. Ele também queria orar e cantar hinos de louvor ao Deus da sua compreensão. Mas como? Não tinha palavras certas, sentia-se rude e indigno de adentrar a Capela. Como poderia ele falar do seu amor por Jesus, cuja imagem se destacava majestosa ao fundo do Sant