Eu assisti a um vídeo de um famoso Coach em finanças, cujo título é: Como Deus mudou minha vida. Assisti ao vídeo que me tocou muito ao ver o depoimento de um rapaz jovem e da maneira como ele descreve como Deus chegou até ele, e o preencheu e o transformou. Um depoimento muito lindo. No dia que apareceu o referido vídeo na minha timeline eu estava em um diálogo interno de o porquê de certas coisas na minha vida. Eu perguntava a Deus o porquê disso e daquilo, perguntava porque não tinha as respostas dos meus pedidos de direcionamento na minha vida, pois sempre pedi a Deus através do seu Filho Jesus que me direcione, me guie, ilumine a minha vida, as minhas decisões, para que eu possa fazer as escolhas certas para o meu bem e para o bem de todos os envolvidos. Sim, porque não pode ser bom apenas para mim, tem que ser bom igualmente para os outros. Nunca me beneficiar em detrimento do outro. Enfim, pedi a Deus que falasse comigo. Não sei explicar, mas escrevi para o tal Coach contando...

Ouvir o silêncio interior é ouvir a voz de Deus! Às vezes precisamos silenciar, aquietar o nosso falar, no nosso ouvir. Desligar o rádio, a TV, os celulares. Nos aquietarmos em nós mesmos, no nosso silêncio da alma. Há uma pequena voz dentro de nós, mas não a ouvimos porque procuramos muitos ruídos que são as distrações de todos os tipos que a calam dentro de nós. Essa voz interior quer nos falar com a orientação do nosso Eu Superior. Li uma vez que a voz interior é como uma “cotovelada do anjo ou a mensagem de um mestre” . A voz interior é a presença divina dentro de nós que quer conversar conosco, devemos dar uma atenção simples e um olhar de amor para Deus. Ele está dentro de nós e nos acompanha em todos os lugares, sempre disponível para ser acessado. Basta nos sintonizarmos com Ele. Podemos fazer isso, através da oração, da meditação, ou simplesmente conversar com Deus. Conversar com Deus, é diferente de falar com Deus, no falar, apenas nós falamos e não o escut...

Essa é uma história que autora Fátima Irene ouvia quando criança. Conta-se que um velho circense, após ter sido despedido do circo ao qual dedicara toda a sua vida como malabarista, vagueou sem rumo à procura de quem lhe desse emprego e abrigo. Não era fácil, afinal não desenvolvera outras habilidades, não era mais jovem, tampouco sabia ler e escrever. Após muitos meses perambulando e já doente, bateu à porta de um Mosteiro, encontrando a caridade dos monges que o recolheram e dele cuidaram até que sarasse. Sua tarefa passou a ser cuidar do jardim, o que ele foi aprendendo com algum esforço. Todavia, algo o incomodava. Ao observar a rotina dos religiosos, os cantos, as orações em Latim, sentia-se triste por não poder acompanhá-los. Ele também queria orar e cantar hinos de louvor ao Deus da sua compreensão. Mas como? Não tinha palavras certas, sentia-se rude e indigno de adentrar a Capela. Como poderia ele falar do seu amor por Jesus, cuja imagem se destacava majestosa ao fundo do Sant...