Amar o que eu sou. Todo indivisível que constitui o ser e o acontecer do meu corpo, no espaço e no tempo. Amar as coisas que eu estou fazendo e o modo como eu as faço. Amar as minhas limitações, como amo as minhas possibilidades... E nos meus acertos e erros, amar o projeto que vai se transformando em obra no trabalho da construção de mim mesmo. Amar-me como eu estou aqui e agora, vivendo a vida simplesmente, naturalmente, com o ar que eu respiro, o chão que eu piso, as estrelas que eu sonho... Às vezes, gostar de mim é um desafio, uma prova de fogo que revela se eu realmente me amo, ou apenas finjo amar-me. Gostar de mim na perda, quando a vida me fecha uma porta, sem nenhum aviso ou explicação. Gostar de mim quando erro, quando fracasso, quando não dou conta, quando não faço bem feito e ainda encontro quem me critique ou zombe de mim por eu ter sido apenas o que sou: - limitado, vulnerável, imperfeito, humano. Gostar de mim no fundo do poço, ca