QUANDO EU SOU GENTE!            *Antonio Francisco Costa Eu sou gente Quando olho para as pessoas e vejo que sou igualzinho a elas E que as suas opções não as desnatura. Eu sou gente, Quando olho as crianças e vejo uma “semente” que se rega com amor E que nelas reside a continuação da vida. Eu sou gente, Quando vejo nos outros a titularidade de todos os direitos individuais E, em mim, a consciência dos respectivos deveres. Eu sou gente, Quando compreendo que aos meus pais preservo o maior dever de honra E aos meus filhos destino os bons exemplos. Eu sou gente, Quando acordo e sinto que no infinito há um Deus bondoso E a ele agradeço pela generosidade da vida. Eu sou gente, Quando entendo que para viver dependo da existência dos outros E procuro compreender os seus atos. Eu sou gente, Quando partilho as informações e as virtudes do saber, Porque são dádivas de Deus, nosso Pai comum. Eu sou gente, Quando consciente...

MULHER *Antonio Francisco Costa Mulher! Nem sei dela mais que falar: Mãe querida, filha amada… Origem do carinho, Sintonia do amor… Perfume que encanta, De formas diferentes… Rosas, margaridas e violetas: flor! Mulher, doçura de ser… Mensageira da vida. Paixão dividida Entre o amor e o viver, No ser que se multiplica, Para a raça não desaparecer. *Sobre o autor: Antonio F. Costa - advogado, professor da Faculdade de Direito da Universidade Católica do Salvador, escritor, poeta, compositor e cantor. Nota: O autor, gentilmente, nos ofertou esse poema para postarmos no blog, obrigada professor Costa. Imagem pesquisada na web, havendo direitos autorais, favor nos avisar para darmos os devidos créditos ou a retirarmos do blog.

A Vida é Assim... Por Antonio Francisco Costa* A vida é assim, porque Deus quer assim, Nascem pessoas e algumas viram gente! Sensíveis, amáveis e sempre presente, No começo, no seu trajeto e até o fim. O fim, porque tudo um dia se desfaz... Nada é eterno, senão o universo... Porque se não para os poetas, em verso, Compreendê-lo, somente Deus é capaz. Pessoas que nascem e não passam de pessoa... Simples seres, ligeiramente, animados, Insensíveis, por opção, autistas e desalmados Alheias à voz divina que no mundo ecoa. Estas não querem saber o que é amor, Entender o que venha a ser partilha! Só quando por meio de armadilha, Para dividir com os outros a sua dor. Banham-se na vaidade e no orgulho Que somente elas sabem de que! Não se apercebendo que virará entulho, Desde a aproximação da hora de morrer. Gente! Gente não, gente é diferente! Gente tem alma, espírito, não tem sanha... Antev...