A mulher sempre foi uma essência da criação, uma guardiã da vida, uma força silenciosa por trás de lares, famílias e sociedades inteiras. No entanto, ao longo da história, sua voz foi abafada, seu espaço foi limitado e suas conquistas sempre exigiram muito mais esforço do que deveriam. O Dia Internacional da Mulher não é apenas uma celebração, mas um lembrete da luta diária por equidade, respeito e dignidade. Nos últimos séculos, as mulheres conquistaram direitos fundamentais, romperam barreiras e se tornaram protagonistas no mercado de trabalho. Hoje, ocupamos cargas de liderança, brilhamos na ciência, na tecnologia, na política e nos negócios. Mas essa ascensão veio com um preço alto: além da pressão profissional, muitas ainda enfrentam jornadas duplas ou triplas, dividindo-se entre o trabalho, a maternidade e as responsabilidades domésticas, sem que o reconhecimento acompanhe proporcionalmente seus esforços. Ser mulher na sociedade moderna é um ato de resistência. É carregar o peso...

Imagem: Diário do Nordeste O Brasil sempre foi uma terra de talentos inquestionáveis. Nossa cultura pulsa nos tambores do samba, nas palavras dos nossos poetas e na energia contagiante do nosso povo. Durante décadas, fomos reconhecidos pelo nosso futebol, pelo carnaval e pela alegria com que transformamos as dificuldades em festa. Mas há momentos em que o Brasil se revela ao mundo de uma maneira ainda mais profunda, mostrando que nossa riqueza cultural transcende as arquibancadas e os desfiles. A consagração do filme "Ainda Estou Aqui" no Oscar de Melhor Filme Internacional é um desses momentos. Dirigido por Walter Salles, o longa não apenas levou a estatueta dourada, mas também escancarou ao mundo a potência do cinema brasileiro e a profundidade de nossas histórias. Baseado na trajetória de Eunice Paiva e na dor que marcou tantas famílias durante a ditadura militar, o filme transformou uma memória dolorosa em arte, promovendo reflexão e emocionando plateias ao redor do globo...