A providência Divina
manifesta-se, incessantemente, em todas as situações e lugares, proporcionando
vasta gama de recursos, com vistas à proteção, ao futuro e ao progresso das
criaturas.
Esse amparo acontece de infinitos modos. Um deles dá-se por
intermédio de tutores espirituais, conhecidos pelo nome de guias ou amigos
espirituais. É grandiosa e sublime a missão dos guias espirituais, pois revela a providência, bondade e a justiça
do Criador para com seus filhos, provendo-os de meios para o aperfeiçoamento.
Kardec classificou os
guias espirituais em três categorias:
Espíritos protetores,
Espíritos familiares,
Espíritos simpáticos.
O Espírito protetor ou anjo guardião, é sempre um bom Espírito, mais evoluído. Trata-se
de um orientador principal e superior. Sua missão assemelha-se à de um pai para
com seus filhos: a de orientar o seu protegido pela senda do bem, auxiliá-lo
com seus conselhos, consolá-lo em suas aflições.
A missão dos Espíritos protetores
tem duração prolongada, pois estes acompanham o protegido desde o nascimento até sua
desencarnação. Sua atuação não é de intervenção absoluta em nossas vidas. Evita tomar decisões por nós respeitando o
nosso livre arbítrio.
Sente-se feliz quando acertamos e
se entristece quando erramos, mas sabe que mais cedo ou mais tarde, o seu
tutelado voltará ao bom caminho. O amigo espiritual comparece quando é
invocado, por meio de uma simples prece.
Exercem supervisão geral sobre
nossas existências, tanto no aspecto intelectual, incluindo as questões de
ordem material, quanto moral, emprestando ênfase a esta última,por ser a que tem
preponderância em nosso futuro de seres imortais.
Os Espíritos Familiares são
orientadores secundários. Embora menos
evoluídos, igualmente querem o nosso bem. Podem ser os Espíritos de nossos
familiares ou amigos. Seu poder é limitado e sua missão é mais ou menos
temporária junto ao protegido.
Ocupam-se com as particularidades
da vida íntima do protegido por ter com ele mais intimidade e vínculos
sentimentais. Por exemplo, quando o
protegido está recalcitrante e não ouve os conselhos superiores ou apresenta
comportamento enigmático.
Podem influenciar na decisão de
um casamento, nas atividades profissionais ou mesmo na tomada de decisões
importantes. Só atuam por ordem ou permissão dos Espíritos protetores.
Já os Espíritos Simpáticos podem
ser bons ou maus, conforme a natureza das nossas disposições. Ligam-se a nós por uma certa semelhança de
gostos, de acordo com nossas inclinações pessoais. Se simpatizam com nossos
ideais, com nossos projetos, procuram nos ajudar e, muitas vezes tomam nossas
dores contra nossos adversários,
situação em que não conta com o beneplácito dos Espíritos protetores.
A duração de suas relações que
também são temporárias, se acha subordinada a determinadas circunstâncias,
vinculadas à persistência dos desejos e do comportamento de cada um.
Portanto, ninguém, absolutamente
ninguém, está desamparado.
Entretanto, Deus não nos atende
pessoalmente, conforme nossos caprichos, mas por intermédio das suas leis
imutáveis de seus mensageiros, isto é,
Deus auxilia as criaturas por intermédios das criaturas.
Os anjos ou protetores
espirituais de hoje são os homens de ontem, que evoluíram, deixando para trás a
animalidade.
Essa ligação e interdependência
entre os Espíritos das diversas faixas evolutivas, em permanente contato com o
plano físico, formam o caleidoscópio da grande família universal, evidenciando
as leis da unidade e da solidariedade entre os seres.
Deus, nosso Pai, não nos quer
como autômatos, mas sim como parceiros, criadores.
Ele quer que tenhamos a ventura de alcançar a perfeição pelas próprias forças, desfrutando o mérito da vitória sobre nós mesmos.
Ele quer que tenhamos a ventura de alcançar a perfeição pelas próprias forças, desfrutando o mérito da vitória sobre nós mesmos.
Lembremo-nos, finalmente, de que
cada um de nós, encarnados, também pode e deve amparar o próximo, de acordo com
a nossa capacidade, independentemente
do estágio evolutivo em que nos encontramos.
Assim, procedendo, estaremos por nossa vez, atuando como auxiliares dos guias espirituais, para o cumprimento dos desígnios divinos, na infinita escala que dá acesso aos cumes evolutivos.
Assim, procedendo, estaremos por nossa vez, atuando como auxiliares dos guias espirituais, para o cumprimento dos desígnios divinos, na infinita escala que dá acesso aos cumes evolutivos.
“Tem cuidado para que te não
afastes psiquicamente do teu anjo guardião. Ele jamais se aparta do seu
protegido, mas este, por presunção ou ignorância,
rompe os laços de ligação emocional e mental, debandando da rota libertadora. Quando
erres e experimentes a solidão, refaze o passo e busca-o pelo pensamento em
oração, partindo de imediato para a ação edificante.” (Joana de Ângelis)
Texto de Cristhiano Torchi
(Revista Reformador-junho/2009)
(Revista Reformador-junho/2009)
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Hola Simone, bonito espacio el tuyo,
ResponderExcluirque tengas buena semana.
un saludo.
Bom dia dia,Simone! quero agradecer por esse blog .adorei que essa sua luz transborde ainda mais beijos.
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