Afinidade é um dos poucos
sentimentos que resistem ao tempo e ao
depois...
A afinidade, não é o mais brilhante, mas, é o
mais sutil, delicado e penetrante dos
sentimentos.
É o mais independente também,..
Não importa o tempo, a ausência, os adiantamentos, as distâncias, as impossibilidades... Quando há afinidade qualquer
reencontro retorna a relação, o diálogo,
a conversa, o afeto, no exato ponto em
que foi interrompido.
Ter afinidade é muito raro, mas quando existe não precisa de códigos
verbais para se manifestar. Existia antes do conhecimento,
irradia durante, e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntos.
Afinidade é ficar longe, pensando
parecido, pensando nos mesmos fatos que impressionam, comovem ou imobilizam...
É receber o que vem do outro, com aceitação anterior ao entendimento.
Afinidade é sentir com, não é
sentir contra, nem sentir para, nem
sentir por, nem sentir pelo.. Sentir com, não é ter necessidade
de explicar o que está sentindo, é olhar
e perceber. É mais calar do que falar, jamais
explicar, apenas afirmar.
Afinidade é ter perdas
semelhantes, e iguais esperanças...
É conversar no silêncio, tanto
das possibilidades exercidas, quanto nas impossibilidades vividas.
Afinidade é retomar a relação no
ponto que parou, sem lamentar o tempo da separação, porque tempo e separação nunca existiram, foram apenas oportunidades dadas ou tiradas pela vida.
Texto de Artur da Távora
que lindo texto do artur você postou. muito bom. obrigado. abraços lamarque
ResponderExcluirOlá Lamarque,
ResponderExcluirQue bom que gostou. Grata pela visita e comentário. Volte sempre!
Beijos na alma,