(...) O nosso principal problema é o ressentimento, a censura, é temer os outros e não se dispor a se amar ou a se aceitar.
(...) Acredito, firmemente que, para nos amarmos, temos que começar eliminando a censura. Não devemos nunca nos censurar por coisa alguma. A censura nos prende ao pensamento com o qual estamos tentando romper. Se você compreender isso e se tratar com carinho, vai começar a se libertar desse pensamento.
Considere todos os acontecimentos de sua vida e todos os seus atos como oportunidades de aprendizagem e de crescimento. É sempre possível reparar uma ofensa e pedir perdão, mesmo que a pessoa ofendida não esteja mais presente. Mande sua luz para ela e diga-lhe em pensamento que você não gostaria de ter feito o que fez. E siga em frente, procurando acertar e dar mais amor, mesmo sabendo que, por ser humano, vai voltar a errar.
Também é importante se libertar do passado e dispor-se a perdoar. O amor é sempre a resposta para a cura e para a saúde, e o caminho para o amor é o perdão. Por isso, para ficarmos curados, é necessário perdoar os que nos ofenderam.
É possível que você não saiba perdoar e ache quase impossível fazê-lo, mas, quando você diz que se dispõe a perdoar, inicia o processo de cura. Você não precisa saber perdoar. Basta que se disponha a perdoar. O universo acolherá esse seu desejo e se encarregará de arrumar a casa.
O mal-estar que você sente também pode provir de um estado de não-perdão. Quando estamos doentes, precisamos descobrir a quem precisamos perdoar. A pessoa que você tem mais dificuldade em perdoar é aquela da qual você precisa se libertar.
O perdão significa renunciar e libertar. Não significa tolerar um comportamento que nos prejudica e nos fere, nem esquecer a dor causada, porque muitas vezes isso não é possível. Consiste apenas em procurar desapegar-se da experiência vivida e situar-se no presente.
É fácil compreender a nossa própria dor. Mas como é difícil para a maioria de nós compreender os outros, colocar-nos em seu lugar, entender os seus motivos, dar-nos conta de que, talvez, eles tenham feito o melhor que podiam com a consciência e o conhecimento que possuíam.
Repito mais uma vez: para nos curarmos, precisamos estar dispostos a mudar nossa maneira de pensar, a perdoar os outros, aprender a amar e a nos aceitar cada vez mais. Quando não nos dispomos a amar, estamos negando a nós mesmos nossa própria cura. Aceitar-nos e aprovar-nos no presente é a chave das mudanças positivas em nosso futuro.
Texto extraído do Livro “Meditações para a Saúde do Corpo e da Mente” de Louise L. Hay. (Sextante).
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Oi Simone, o ser humano ainda não saber perdoar, são poucas as pessoas que tem esta grandeza no coração.
ResponderExcluirBjs
Mary
http://maryvillano.blogspot.com/