Uma palavra bondosa pode aquecer três meses de inverno. (Provérbio Chinês)
Pratique a bondade amorosa com todos – inclusive com você mesmo.
(…) Descobri que a melhor coisa é nunca dizermos algo sobre alguém que não pudéssemos dizê-lo face a face. Para cada pessoa que encontrarmos, escolha a melhor coisa que poderia dizer sobre ela, que seja verdade. E, então, diga-a. Se precisar dar a sua opinião, procure fazê-lo de uma maneira que ajude a pessoa, e que não a fira, e faça-o de uma forma construtiva e não condenatória.
Existe uma lenda hasídica maravilhosa que ensina essa lição. Um rabino muito reverenciado tinha o hábito de convidar amigos e estudantes para a sua ceia de Sabath. Numa dessas ocasiões, um indivíduo estranho e malvestido entrou na sala e sentou-se. Os estudantes do rabino olharam com ar de superioridade quando este tirou do bolso um grande rabanete.
O rabino parecia não perceber a mastigação ruidosa que acontecia no outro extremo da mesa. Finalmente, um dos estudantes, procurando falar sem que o rabino o ouvisse, perguntou ao visitante como ele tinha a coragem de perturbar o decoro do repasto de seu muito reverenciado anfitrião. Nesse momento, o rabino disse, casualmente: “Seria tão bom se eu pudesse comer agora um bom rabanete”.
O comedor de rabanete, com grande sorriso na face, tirou do bolso uma outra raiz de casca vermelha, grande e picante. O rabino elogiou o seu visitante pela sua generosidade e mastigou o rabanete deliciado.
O rabino entendeu que criticar o convidado não ia adiantar nada – e, de fato, não havia motivo algum para que ele fosse criticado. Ao contrário, ele procurou pela única coisa que faria elevar a auto-estima do homem naquele momento. Este é um dos melhores presentes que podemos dar aos outros – ajudá-los a reconhecer em si mesmos aquilo que é tão especial sobre eles.
Quando falamos sobre bondade amorosa, existe uma pessoa a quem não podemos deixar de nos referir – nós mesmos. Gautama Buda disse: “Podemos procurar no mundo inteiro e nunca encontrar uma outra pessoa que mereça mais amor do que nós mesmos.”
Este é um conselho difícil de ser aceito por muitos de nós. Mas, se considerarmos a nossa origem, a nossa origem divina, não será difícil aceitá-lo. Somos filhos e filhas de Deus, e Deus nos ama da mesma maneira que um pai e uma mãe amam seus filhos. Se nos condenamos, estamos, na verdade, condenando uma parte de Deus. Pense sobre isso da próxima vez que resolver criticar a si mesmo, ou alguém.
(...) A libertação só acontece quando olharmos para a nossa parte espiritual, e não para a parte humana. As pessoas acreditam que elas, ou os outros, não são boas o suficiente porque vêem a parte humana da personalidade - as imperfeições e idiossincrasias que todos nós herdamos - e ficam desapontadas. Mas nós não estamos aperfeiçoando o lado humano. Estamos amadurecendo o nosso lado espiritual. E isso é o que realmente importa.
Texto do Livro “A Espiritualidade em Prática” de Elizabeth Clare Prophet. (Nova Era)
Imagem pesquisada na web, havendo direitos autorais, favor nos avisar para darmos os devidos créditos ou a retiramos do blog.
Sempre que possível acompanho o seu blog,vale salientar é muito diversificado e de cunho espiritual muito bom.
ResponderExcluirSimone nós fazemos parte da família planetária,vibrando sempre pela "bondade amorosa" e orando sempre para que possamos contribuir pela harmonia e paz. Namastê