Possivelmente desde criança temos o hábito de invocar o nosso Anjo com essa oração tão bela na sua simplicidade: “Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador, se a ti me confiou a piedade divina, sempre me rege e me guarda, governa e ilumina”. Se a usamos confiadamente, podemos estar certos de que ele nos tem ajudado em mil circunstâncias, quer saibamos quer não.
Já pensamos alguma vez na quantidade de ocasiões em que teria podido acontecer-nos algo desagradável e não aconteceu? Com certeza que sim. Um tropeção na escada não teve maiores conseqüências, um acidente que escapamos por um triz, uma doença séria diagnosticada a tempo, uma demissão do emprego que não se efetivou... E a nossa alma, quantas vezes não terá estado em perigo sem que tivéssemos consciência disso ou tivéssemos uma consciência vaga e fraca? Muito mais do que possamos imaginar.
Em todas essas ocasiões, o nosso Anjo atuou sem nós o percebêssemos. “O meu Anjo pensa em mim, que nunca penso nele”, dizia uma moça depois de ler um estudo sobre os anjos. Temos que agradecer-lhe esses favores com uma palavra, com um olhar, com um sentimento de afeto.
E um dia teremos de agradecer-lhe o último serviço que nos prestará: o de estar ao nosso lado no momento da morte, incutindo-nos confiança e serenidade, e o de acompanhar-nos ao juízo particular, a que iremos certamente inseguros e talvez preocupados. Desde já devemos tomar a sério e sentirmo-nos muito animados com esta reflexão repleta de sentido sobrenatural e tão humana:
“O Anjo de Guarda acompanha-nos sempre como testemunha especialmente qualificada. Será ele quem, no teu juízo particular, recordará as delicadezas que tiveres tido com Nosso Senhor, ao longo da tua vida. Mais ainda: quando te sentires perdido pelas terríveis acusações do inimigo, o teu Anjo apresentará aqueles impulsos íntimos – talvez esquecidos por ti mesmo -, aquelas manifestações de amor que tenhas dedicado a Deus Pai, a Deus Filho, a Deus Espírito Santo. Por isso não esqueças nunca do teu Anjo da Guarda, e esse Príncipe do Céu não te abandonará agora, nem do momento decisivo”.
Texto do Livro “Os Anjos” de Pedro Barreto Celestino.
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守護天使は、信仰に依って人類を導く。
ResponderExcluirNunca é demais estar rodeado de um anjo, recordo os anjos de criança, que formavam duas e três sombras,
ResponderExcluirJosé.